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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Chocolate

Essa vai para quem se empanturrou nesse domingo de Páscoa, com chocolate!
E por que?
Simplesmente porque o título do  filme que resolvi comentar, resume toda a sua delicia e doçura!
Estou falando de "Chocolate", indicado a 5 Oscars, no ano de 2000, incluindo de melhor atriz e melhor filme, e que conta com um elenco de primeira como Juliette Binoche (estrela nascida na França, com um vasto currículo que inclui diversas premiações, e considerada "um rosto bonito que sabe atuar"), Judi Dench (veterana inglesa premiadíssima e estrela dos filmes de James Bond), Johnny Depp (figura que dispensa comentários, estrela de dezenas de filmes bizarros ou não, e de quem sou uma fã confessa), Lena Olin (atriz de berço, com pais artistas, muito versátil), Alfred Molina (muito experiente e com um veia cômica incrível) e Carrie-Anne Moss (estrela da triliogia Matrix). Ufa tanta gente talentosa associada a um bom diretor como o sueco Lasse Hallstrom, foram os ingredientes principais dessa doce receita.
O filme conta basicamente a saga de Vianne Roche e sua filha Anouk que passam a vida viajando por várias partes do mundo impelidas pelo "matreiro vento norte". Elas chegam a uma pequena cidade do interior, dominada por tradições religiosas e preconceitos, com muita determinação Vianne aluga  um prédio em ruínas e o transforma em uma chocolateria, com um disco cujas as figuras vistas dependem da interpretação de cada cliente, ela adivinha as preferência e personalidade de cada morador da cidadezinha.
Ela logo arruma uma fiel clientela, mas como sua inauguração foi em plena quaresma, o conde e prefeito da cidade a julga e difama, perante o padre e os demais habitantes.
O que torna o filme delicado e bem desenvolvido é o fato de Vianne não ser uma mística sem noção com elementos completamente fantasiosos, e sim uma pessoa que se importa com os outros, tenta ajudá-los e se usa do conhecimento milenar de seu povo, que conhecia as propriedades do cacau.
Em meio a tudo isso há também uma briga em torno do chocolate iniciada pelo conde, isso deixa o enredo cômico, e com uma sátira simples da tempestade em copo d' água que as religiões e demais entidades podem fazer diante daquilo que consideram estranho.
Que conste que o já mencionado Johnny Depp está encantador, neste que é um de seus mais normais trabalhos, ele mostra inclusive sua veia musical tocando violão, e por falar nisso, a trilha sonora instrumental é alegre e bem feita, com um "q" de musica folk e cigana.
Recomendo o livro também, que é tão interessante quanto o filme, apesar de algumas alterações.
Sem mais eu digo que é uma estória diferente, engraçada, e que cativa por sua simplicidade! Saboreiem a vontade!

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