A arte não muda o mundo.
Quem muda o mundo são as pessoas.
A arte muda as pessoas.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Esses Orientais...

Os reality shows reveladores de talentos dominaram o mundo!
E se você é daqueles que pensa que viu de tudo e ainda não morreu, vai descobrir que sempre pode se surpreender um pouco mais, por exemplo, com essa tailândesa num dueto "com seu eu"!






...Que conste: Não importa o quanto você se esforce, nunca será melhor que um oriental!!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Hagar, o Horrível

Bom dia!
Só porque acho o máximo as peripécias de nosso herói viking Hagar, juntamente com seus companheiros e sua esposa Helga!
É tão bom que despensa comentários:


domingo, 20 de março de 2011

Beirut

Esta é para começar bem o Outono!
Quem assistiu a minissérie da rede Globo: "Capitu" (2008) baseada na clássica obra "Dom Casmurro" de Machado de Assis, vai saber do que estou escrevendo, pra começar posso adiantar que não é da capital do Líbano, e nem do elaborado sanduíche, mas sim da banda Beirut, que com a canção "Elephant Gun" fez a personagem Capitu dançar intensamente mostrando sua jovialidade e seus "olhos de cigana oblíqua e dissimulada".


Sobre a banda é relevante saber que ela é composta por onze garotos vindos do Novo México, que com a ideia inicial do precursor Zach Condon, reúnem elementos folclóricos do leste Europeu, como o Kezmer, por exemplo, (musicas orquestradas com ritmos inconstantes, tocadas em eventos judaicos mas com influencia cigana); a "Indie Music" e os intrumentos pouco convencionais como o fliscorne (sopro), o ukelele (pequeno violão com quatro cordas), a tuba, o acordeon e o bombardino.
Zach Condon, que já havia lançado um album com 15 anos, decidiu resgatar todos estes elementos após sua viagem à Europa, que lhe permitiu conhecer bem estes estilos. 


Tanta pesquisa trouxe o primeiro album oficial da banda em 2006, e o segundo lugar entre as músicas mais procuradas da internet. 
Diante disso eu só tenho a enfatizar que o grupo é mesmo diferente, com letras diferentes, ousado e...
...Muito Bom. Aí vai "Elephant Gun" então:

terça-feira, 15 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

Com licença poética

Bom dia!
Apesar da pieguisse que me assola, esta vai para todas as mulheres, já que dia 8 de março foi seu dia (nada menos que internacional).
Apreciem Adélia Prado, grande poetiza, uma estrela no "hall" das brilhantes escritoras:


Com licença poética

Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
essa espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem
Mulher é desdobrável. Eu sou.

P.s. Cada fato da história teve, por menor que fosse, a contribuição ou interferência de uma mulher.

sábado, 5 de março de 2011

Balanço do Oscar 2011

E O OSCAR VAI PARA:
Sempre quis dizer isso. A verdade é que há quem diga que não gosta do Oscar (a premiação, não o garoto), que é monótono, ou em resumo: CHATO. Entretanto acho uma cerimônia bastante interessante, e que em suas últimas edições ficou um pouco mais democrática.


Por esse mesmo motivo, aproveitando que aconteceu no último domingo dia 27, resolvi unir o útil ao agradável e fazer um balanço superficial deste evento que completou seu 83 anos.
A começar pelos apresentadores: James Franco (aquele do Homem-Aranha) e Anne Hathaway (aquela do Diário da Princesa 1 e 2). Foi uma escolha diferente da que sempre vemos no Oscar: um par ou casal de atores ou apresentadores anciãos que fazem piadas só compreendidas pelos americanos. Pareceu que eles deram um ritmo mais dinâmico, ou seja, foram cômicos sem deixar que isso se estendesse demais. Hathaway até ousou chegando num terninho (bem sofisticado), algo diferente já que as atrizes disputam entre si com seus cada vez mais volumosos e coloridos vestidos. E o seu companheiro...


Ouve até um selinho entre os atores Javier Bardem e Josh Brolim, que foi alegado como demonstração de amizade (na minha época chamavam isso de outra coisa...). Infelizmente isto não foi ao ar.
A exibição das canções indicadas não foi muito espalhafatosa, o que as colocou como principal foco, isso deu um toque de bastante delicadeza e proporcionou que fosse dada atenção as músicas e não ao show e toda aquela purpurina. As indicadas foram "Coming Home" de Country Strong (interpretada pela também atriz Gwinette Pawtron), "I see the Light" de Enrolados (com Mandy Moore), "If I rise" de 127 horas, e "We belong together" de Toy Story 3, que foi a vencedora.


Desta vez a homenagem aos atores que faleceram em 2010 foi por conta de Celine Dion interpretando o inesquecível clássico de Chapplin: "Smile".
Não poderiam passar despercebidos os trajes que como foi supracitado sempre são uma tradição entre as atrizes, creio que os melhores foram todos os de Anne Hathaway (e por falar nisso, nunca vi alguém se trocar e se pentear tão rápido), o vermelho exuberante de Sandra Bullock, o azul turqueza de Mandy Moore, os tons pastél como o de Celine Dion, o bordô glamuroso de Natalie Portman (vencedora do prêmio de melhor atriz).
Os indicados a melhor filme passaram as ser 10 e não mais 5. Assim filmes de estilos diferentes foram prestigiados.
Para finalizar achei que foi uma edição equilibrada e de modo geral bem justa.
Agora segue alguns dos principais vencedores da noite:

  • O Discurso do Rei (4 estatuetas)
  • A Origem (4 estatuetas)
  • Alice no País das Maravilhas (2 estatuetas)
  • Toy Story 3 (2 estatuetas)
  • Cisne Negro (1 estatueta) 
  • A Rede Social (3 estatuetas)
Apesar de aparentemente haver um empate, o vencedor foi O Discurso do Rei que levou os prêmios mais importantes, como melhor ator, melhor diretor, roteiro original, e melhor filme.