A arte não muda o mundo.
Quem muda o mundo são as pessoas.
A arte muda as pessoas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Oscar 2013

Boa tarde, amigos!
Neste domingo, dia 24 de fevereiro, diretamente de Hollywood, aconteceu a 85ª edição da maior festa de premiação do cinema mundial:  O Oscar!
E como já era de se esperar, contou com muitas atrações e surpresas, (embora, houve quem dissesse que foi um evento bem previsível...) vou lembrar ALGUMAS delas, já que nossa "querida" Rede Globo, passou a festa aos pedaços, já que  é bem mais interessante ver desocupados com pouca roupa, confinados num cafofo, do que exibir na íntegra um evento renomado e deslumbrante, repleto de grandes profissionais, que passa 1 vez ao ano somente!
A premiação foi muito agradável, iluminada, e bem realizada, foi dado destaque aos musicais e o filme Chicago foi especialmente homenageado, pois foi o único musical a ganha o prêmio de melhor filme há exatos 10 anos atrás. Contou com uma abertura hilariantemente única, com direito até a sapateado do ator Daniel Radcliffe. A apresentação fico por conta do novato MacFarlene, que interpretou um trecho de A Bela e a Fera e ainda, se vestiu de Noviça Rebelde.

Foi de arrepiar ver o elenco de Os Miseráveis no palco, entrando aos poucos, enquanto cantavam "Suddenly", canção indicada ao prêmio, outro momento tocante foi, após 36 anos, ver Barbara Streisand, cantando belissimamente em uma homenagem aos artistas que se foram em 2012, a música "Memory".
 Continuando na seção musicais, outro que recebeu destaque e foi homenageado no espetáculo foi Dreamgirls- Em busca de um sonho, que foi representado pela vencedora do prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante, Jennifer Hudson, que foi aplaudida de pé pela plateia.
Nora Jones também agraciou a todos com sua presença e talento ao apresentar a música também indicada ao prêmio de Melhor Canção, do filme Ted, "Everybody Needs a Friend".
A campeã no entanto foi a canção Skyfall, do filme 007-Operação Skyfall, e igualmente bem foi apresentada por Adele, que estava muito nervosa, e que afirmou que não queria fazer a música quando recebeu a proposta.

Esse ano também contou com uma distribuição mais democrática das estatuetas, aos invés de como nos outros anos onde apenas um filme ganhava muitos prêmios, este ano foi mais equilibrado. Apesar das 12 indicações, o filme Lincoln ganhou apenas 2, sendo eles: o Oscar de Melhor Ator, com Daniel Day-Lewis e de Design de Produção. As Aventuras de Pi foi o campeão da noite, ganhou 4 prêmios, dentre eles: Melhor Diretor (Ang Lee), Fotografia, Efeitos Visuais. Os Miseráveis também agradou a crítica, recebendo 3 estatuetas: Melhor Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway, que era a favorita), Maquiagem e Cabelo e Mixagem de Som. Argo, que era o favorito da noite, e cujo diretor Ben Affleck foi esnobado descaradamente, recebeu 3 estatuetas entre elas a mais importante: Melhor Filme, a surpresa foi a exibição do prêmio que foi feita pela Primeira Dama, Michelle Obama, ao vivo, diretamente da Casa Branca.


Pela primeira vez no Oscar uma menina de 9 anos e uma atriz de 86 (extremo opostos) foram indicadas ao prêmio de Melhor Atriz, infelizmente nenhuma das duas ganhou, e sim a atriz Jennifer Lawrence, por O Lado Bom da Vida. A sua emoção foi tanta que ao subir as escadas para receber o prêmio ela tropeçou e caiu, em resposta ela disse: "Eu sei que vocês estão me aplaudindo de pé porque eu caí, isso é constrangedor... mas obrigada!"

 Houve ainda um empate, algo que aconteceu apenas 3 vezes na história do Oscar, desta vez foi  na categoria Edição de Som que foi para A Hora mais Escura e 007-Operação Skyfall.
Por fim, é isso o meu balanço geral foi que a festa foi animada, musical, com um toque de sarcasmo (que talvez tenha ofendido alguém, mas isso é assim mesmo) e com muitíssima beleza, como sempre.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O livro de hoje é... "O Clube do Filme"

Olá amigos, nessas férias, aproveitei para ampliar meu nível cultural, lendo algumas obras interessantes, uma delas que me chamou muito a atenção, foi: "O Clube do Filme" de David Gilmour (Não o do Pink Floyd), um livro brilhante e sensível, que, além de retratar a realidade de altos e baixos de um pai tentando educar seu filho, ainda serve como guia de que filme vale a pena você ver para ter o que conversar. David Gilmour, crítico desempregado e com dinheiro contado, vivia uma fase complicada. Além disso, o filho de 15 anos colecionava reprovações em todas as disciplinas. Diante da falta de rumo daquele estudante perdido e despreparado, uma proposta paterna radical: o garoto poderia sair da escola, e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel, desde que assistisse toda a semana a três filmes escolhidos pelo pai, e com o pai, assim surgiu o Clube do Filme... Segundo a crítica do The New York Times "É um relato sincero sobre como é díficil crescer e como no meio da raiva e da desordem de uma família não há nada tão bem-vindo quanto um filme". "O que surge para o leitor é um belo retrato de pais e filhos, sem retoque, com imperfeições, parcial, repleto de mágoa e afeição." (Newsweek) No entanto, para mim, é um livro simples, direto, que mostra filmes entrepostos com a relação em família de uma forma diferente e que nos faz refletir que devemos aproveitar cada momento com aqueles que mais importam, nada melhor do que um filme, então!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

1 Ano sem Whitney

Bom domingo, povo, infelizmente ele traz um "q" de nostalgia, pois amanhã, dia 11 de fevereiro, faz um ano que a diva completa nos deixou para sempre. Como grande admiradora de seu inigualável talento, eu não poderia esquecer de homenageá-la mais uma vez, mesmo que singelamente: Whitney seu talento jamais se apagará!