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domingo, 15 de maio de 2011

Viagem ao centro da terra, isto é, UNICAMP!

Olá amigos!
Nessa última terça-feira 10 de maio de 2011, os alunos da Física, Química, Matemática e Engenharia Elétrica (ufa) botaram "a farofa no zarcão" e foram parar em Campinas, SP, mais precisamente na UNICAMP, uma das maiores universidades do país, como já se pressupõe eu fui um destes supra mencionados alunos, e como não poderia deixar de ser trago a vocês uma pequena gota do oceano de emoções que tivemos nessa viagem.
Pois bem, após umas 11 horas desconfortável dentro de um ônibus, eis que juntamente com o nascer do sol, chegamos aos arredores da "facu" e depois de um merecido café da manhã, atingimos nosso principal objetivo: a UNICAMP. Fizemos um mini tour, pelos pontos de nosso interesse, lógicamente que não conseguimos ver um terço já que aquilo é enorme, o importante a ser frisado é que a estrutura do campus é toda circular, sendo que o circulo central é das ciências básicas: física, química e biologia, o circulo posterior é da filosofia e educação, há também o das engenharias, entre outros. O fato é que não importava onde você estivesse todos os caminhos convergeriam para a praça central (que tinha uma caixa d'água onde um aluno se matou!), mas é claro que eu realizei a façanha de quase me perder, algo aparentemente impossível dadas as circunstâncias...


Na primeira tarde visitamos o LNLS, Laboratório Nacional de Luz Síncroton, onde em um acelerador de partículas são "colocados" elétrons que recebem alta energia e emitem radiação eletromagnética. O LNLS é o único laboratório deste gênero da América Latina e de todo o Hemisfério Sul (e tanta gente nem sabe disso ou acha que o Brasil não tem recursos para tanta pesquisa). Apesar de nós termos achado que o atual laboratório já era bem grande, nos foi mostrado o projeto para a construção de um muito maior cujo valor inicial é de US$ 200 milhões, e que poderá fazer quatro vezes mais pesquisas, ele estaria entre os mais moderno do mundo. Felizmente eles tem intensivos de verão, quem sabe num futuro não muito distante eu não me aventuro por lá...


No segundo dia voltamos a "facu" e conhecemos alguns dos muitos laboratórios do IFGW, Instituto de Física  
Gleb Wataghin, vimos o de microscopia (onde as três ciências "unem forças" em suas pesquisas), o de lasers (onde os instrumentos que fabricam lasers são construídos no Brasil), o de criogênia (onde você pode gelar cerveja em hélio líquido cuja temperatura é -269 graus celsius) e o de ótica.
No terceiro é ultimo dia visitamos o IQ Instituto de Química que tem também laboratórios atualizadissímos e maquinário incrível (e caro), um dos laboratório trabalha em parceria com a policia federal, já que analisa qualquer amostra de qualquer produto em um aparelho sofisticado e bem preciso.
O que posso dizer é que esses três dias foram úteis, divertidos, surpreendentes e me fizeram querer ainda mais ser uma cientista, há muito ainda por se fazer, infelizmente como mencionei muita gente não se dá conta de todo trabalho que é feito e de tanta gente que coopera, tudo isso é feito logo ali (tá, nem tanto assim, mais
quase).


Considerações finais:

  • Cada Centro Acadêmico possui sua Atlética, um "auxilio" de R$3.000 por mês, e o mais importante uma máquina própria de café expresso (ai que inveja).
  • Festas rolam em pleno campus em dia de semana.
  • Eles possuem um instituto inteiro para cada ciência divididos em vários andares.
  • A interdisciplinaridade lá é notável, físicos dependem dos químicos que dependem dos biólogos, um complementa o outro.
  • Campinas é o lugar que mais tem laranja, que eu já vi, e o bom é que o preço do suco é muito bom.
  • O pastél de lá também é ótimo e custa só R$2,00.
  • Agitar no mercado é tudo o que há.
  • Dormir no ônibus nem rola.
  • O campus é todo arborizado, frequentemente você vê um aluno estudando deitado embaixo de uma árvore, como nos filmes.
  • Havia uma tenda do Banco do Brasil, onde você jogava Guitar Hero, demais video games, fazia caricaturas, comia e bebia, tudo DE GRAÇA.
  • Disciplinas de medicina por exemplo, são abertas a qualquer outro curso.
  • Todas as ruas do campus tem nomes de cientistas e outros estudiosos.


É isso. Até a próxima Campinas.

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